Airbnb: a história da startup


 

Para muitas pessoas, viajar para outras cidades ou até países é uma das coisas mais prazerosas da vida. E se, aliado a isso, o turista também puder contar com hospedagens diferentes do padrão, curiosas e até inusitadas?

Para muitas pessoas, viajar para outras cidades ou até países é uma das coisas mais prazerosas da vida. E se, aliado a isso, o turista também puder contar com hospedagens diferentes do padrão, curiosas e até inusitadas?

 

Para muitas pessoas, viajar para outras cidades ou até países é uma das coisas mais prazerosas da vida. E se, aliado a isso, o turista também puder contar com hospedagens diferentes do padrão, curiosas e até inusitadas?

 

Criadores da Airbnb (esquerda para direita): Nathan, Brian e Joe

A plataforma Airbnb (Air, Bed and Breakfast) já se tornou a solução ideal para quem prefere se hospedar em uma casa, apartamento, castelo e – acredite – até em um tonel de cerveja! O site, criado em 2008 pelos então estudantes de design Nathan Blecharczyk, Brian Chesky e Joe Gebbia, já começou com uma história interessante.

Sem dinheiro para pagar o aluguel do apartamento onde moravam em São Francisco, Califórnia, e à procura de um novo projeto e da “grande ideia” para iniciar seu empreendimento, os três amigos acharam a oportunidade ideal para começar seu negócio: uma conferência de designers na cidade. Como grande parte dos hotéis da região estavam com lotação completa, decidiram alugar alguns espaços dentro do apartamento deles como a sala, cozinha e quarto dos fundos – além de um colchão inflável.

Em apenas uma noite, Brian, Joe e Nathan desenvolveram a primeira versão do site de hospedagens, com apenas uma opção. Eles conseguiram alugar os seus colchões para três pessoas, nenhuma delas se encaixando no perfil que o grupo imaginava que iria topar se hospedar dessa forma: uma mulher de meia idade, um indiano e um pai de família.

“Foi aí que eles perceberam que esse tipo de serviço de hospedagem é muito interessante, já que eles tiveram uma ótima interação com os seus hóspedes. Inclusive, eles têm contato com essas pessoas até hoje e foram convidados para a festa de casamento do indiano”, contou Stefan Schimenes, country manager do Airbnb América Latina. “E o que era basicamente para pagar o aluguel, aquele site que eles fizeram em uma noite acabou virando o Airbnb, acabou virando a grande ideia”.

Com apenas quatro anos de existência, o Airbnb se tornou uma das principais plataformas de oferta de hospedagens do mundo. Hoje o serviço está presente em mais de 30 mil cidades e 192 países, oferecendo das opções mais convencionais até as mais inusitadas como iglus, casas em árvore, barcos entre outras.

Sem um perfil de público definido, podendo atender a todas as pessoas, o site permite que os proprietários anunciem suas casas, apartamentos entre outros objetos totalmente de graça. Todo o processo de reserva de estadias, pagamento, trocas de mensagens acontece dentro da própria plataforma. O Airbnb cobra do hóspede uma taxa que varia de 6% a 12% do valor total, apenas se a reserva for efetuada.

Airbnb

“O Airbnb é a maior plataforma de economia compartilhada no mundo, e as pessoas começaram, mesmo sem ter um feature no site, a anunciar carros, vagas de garagem, barcos e aviões. Então, nós deixamos de ser apenas um site de hospedagem e passamos a ser uma plataforma de economia compartilhada”, ressaltou Schimenes.

O executivo ainda cita exemplos de como a plataforma pode ser utilizada sem ser exclusivamente para o anúncio de quartos e casas. “O conceito da economia compartilhada do site é que tudo que você tem ocioso, um dia você vai conseguir anunciar na Airbnb. A gente já tem até aluguel de celular, ou seja, você vai viajar para a França, por exemplo, fica na casa de uma pessoa e pode alugar um celular – ambos pelo Airbnb. Com isso, você não precisa pagar um pacote de dados internacional para ver seus e-mails durante sua estadia”, exemplificou.

 

No Brasil, o Airbnb está acumulando boas taxas de crescimento e, somente do começo de 2012 até agora, 90 mil diárias foram registradas através do serviço, um aumento de 1180% em comparação às 7 mil diárias computadas em 2011. Até o mês de abril, os hosts brasileiros lucraram aproximadamente R$ 2,5 milhões pela plataforma e somente os hosts ativos do Rio de Janeiro lucraram, cada um, uma média de R$ 10 mil até a data do último levantamento.

“Cinquenta por cento das pessoas que estão listando seus espaços no site compartilham a própria casa. Em compensação, existem os outros 50% que compartilham a casa inteira, ou seja, quando vai viajar, aluga sua casa ou apartamento inteiro”, afirmou Schimenes. “Isso já é extremamente normal na economia brasileira, é só a gente olhar para o período de Ano Novo onde um milhão de pessoas acabam visitando o litoral norte de São Paulo, e grande parte dessas pessoas alugam casas”.

O sucesso da Airbnb, sediada no Vale do Silício, já garantiu o 19º lugar no ranking das cinquenta empresas mais inovadoras do mundo do site Fastcompany, por tornar quartos vagos em uma “cadeia hoteleira” bem disputada no mundo. Em 2011, a empresa teve seu valor estimado em US$ 1 bilhão (cerca de R$ 2 bilhões).

Airbnb registra queda no número de reservas devido à coronavírus

Airbnb registrou forte queda nos números de reserva em grandes cidades ao redor do mundo. Os dados foram divulgados pela empresa de análise de dados AirDNA.

A recuo acontece em meio às preocupações com a disseminação do novo coronavírus (covid-19) e a redução dos números de viagens. Conforme dados da AirDNA, houve uma redução de 96% da hospedagem feitas pela Airbnb em Pequim, os números foram de 40 mil (5 a 11 de janeiro) para 1,6 mil (entre 1 a 7 de março).

A empresa de análise informou que os dados foram compilados por meio de 10 milhões de listagens no mundo todo. No final do ano passado, o Airbnb informou que foram feitas quase 7 milhões de listagens.

O Airbnb não quis comentar sobre o assunto. Em comunicado, o porta-voz da empresa afirmou que o atual cenário da pandemia “está provocando provocando restrições à viagens e outras interrupções que tem efeitos direto sobre o setor de viagens e turismo, e outros”

Resultados do Airbnb em 2019

O Airbnb é avaliado em US$ 31 bilhões (cerca de R$ 148 bilhões) na última rodada de financiamento. A empresa de hospedagem ainda não gera lucro e é pressionada para fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO). A medida estava projetada para o início deste ano, antes das opções de ações comecem a vencer.

 

O jornal americano “The Wall Street Journal” informou que a empresa não deve realizar o IPO antes do terceiro trimestre. De acordo com o veículo, não é o melhor momento para fazer a oferta devido à volatilidade do mercado em meio as preocupações com o coronavírus.

Airbnb registrou prejuízo líquido de US$ 322 milhões (cerca de R$ 1,54 bilhões) entre janeiro e setembro de 2019, segundo o jornal The Wall Street Journal.

No mesmo período de 2018, o Airbnb obteve lucro líquido de US$ 200 milhões.

De acordo com as fontes, o Airbnb ainda deve levar alguns meses para apresentar a documentação necessária para a oferta pública à Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador norte-americano.

 

 

Empresa foi avaliada recentemente em US$ 18 bi, abaixo de uma avaliação anterior de US$ 31 bi

 

 

 

FONTES:

https://canaltech.com.br/

Por Fernanda Morales

https://www.sunoresearch.com.br/

por Arthur Guimarães

 

 

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