Slow Blogging


 

 

Quem nunca se sentiu  cansado(a) de tentar se  manter a par de tudo o que tá acontecendo no mundo?

Isso pode ser um grande problema por dois motivos:

  1. é impossível saber de tudo o que tá acontecendo, o tempo inteiro;
  2. pra quê que eu quero isso afinal ?

Sou seguidora fiel da M^onica Salgado, ex diretora da Revista Glamour, ex apreentadora do quadro #selfiedaverdade no VIDEOSHOW, jornalista, influencer, entre muitas ouras coisaa.

E em suas postagens e lives ela me despertou para um termo que até então eu não tinha pensado, mas que tem tudo a ver com o que tenho sentido e vivido.

Pesquisando sobre o assunto, descobri que esse conceito surgiu bem lá atrás, quando os blogs explodiram, em 2006. Todd Sieling escreveu o Slow Blogging Manifesto, uma série de diretrizes pra quem não tava a fim de entrar na onda do imediatismo (que, naquela época, ainda era bem devagar comparado com hoje em dia) e prezava mais a qualidade do que a quantidade do conteúdo postado.

O blog do Todd já não tá mais ativo, mas o New York Times fez um texto sobre o assunto em 2008, explicando melhor como é:

 

“slow blogging é uma rejeição ao imediatismo. é uma afirmação de que nem todas as coisas merecem ser escritas rapidamente.

Todd Sieling, via New York Times

Eu mesma, costumo fazer três posts por dia aqui no blog, quase todos os dias da semana.

Isso se tornou quase uma “obrigacao” para mim, como se quando eu não cumprisse esta “meta” por mim mesma imposta, eu estivesse em ” divida com os meus seguidores.

Mas  revendo estes conceitos nos atuais dias de recolhimento entendi que preciso mudar.

Mesmo porque atualmente não tems mas a quantidade de eventos que tinhamos antes da pandema. Na verdade evento nenhm, a não ser os on line, o  que acaba casando totalmente com o slow blogging.

Crédito: Instagram Monica Salgado

 

Basicamente, produzir conteúdo segundo uma filosofia de slow blogging significa:

  1. postar quando der vontade: e não por pura necessidade de manter uma página atualizada. por mais que eu ache incrível  ainda hoje, publicar conteúdo novo todos os dias,como tenho tentado fazer desde o inicio da quarentena. A ideia aqui é se permitir aproveitar ao máximo as vivências que você tem e deixar a criatividade dizer quando é o momento de publicar algo novo;
  2. postar com propósito: agora, você não escreve só pra se “manter relevante”, mas tudo tem um propósito, um motivo, e uma reflexão mais profunda. o conteúdo é mais bem pensado e desenvolvido.
  3. você escrever presente: como a ideia é não postar a primeira coisa que aparece na cabeça, mas criar um conteúdo de qualidade e com carinho, é meio óbvio que escrever vira um ritual. você se coloca mais presente, mais consciente do que tá fazendo, e vê os resultados disso no conteúdo que você faz;
  4. você estudar mais: ser adepto do slow blogging significa se dar mais tempo para ler mais, o que quer que seja, e curtir aquela leitura.
  5. levar o seu tempo: quando for escrever fazer com calma deixando as ideias fluirem tranquilas  sem a sensação de que você tá competindo com o relógio.

 Buscar entender melhor porquê a gente faz o que faz sem a obrigacao de correr só porque tá todo mundo correndo.

Blogar leva tempo. escrever um post, fazer uma foto, colocar tudo bonitinho e postar não precisa e nem deve  ser feito na pressa. Pelo contrário, deve ser froto com carinho e cuidado e isso pode levar um bom  tempo .

E isso  vale pra tudo.

Na correria da vida, mesmo em tempos de quarentena, a gente acaba esquecendo até da gente mesma.

Quem, mesmo nestes dias de isolamento, tem conseguido  tirar um momento pra se questionar e lembrar o porquê de tudo?

Conseguir esta proeza faz uma grande  diferença no nosso nível de motivação.

Vou procurar, a partir de agora, levar o “slow blogging” a sério,  resgatando o motivo pelo qual eu escrevo em cada palavra com o precioso objetivo de tocar quem me lê .

Importante frisar que a vida acontece em todos os lugares, e não só nesta  telinha onde a gente consome conteúdo em redes como Instagram, Facebook e Youtube .

Outra fonte de pesquisa para falar sobre este assunto foi o vídeo da da Nataly Neri :

Nátaly publicou este vídeo intitulado “Slow Blogging — a internet na velocidade da vida” em seu canal no YouTube. O vídeo, quase em formato de manifesto, pede para aqueles que a acompanham compreensão em sua decisão: a partir de então, passaria a produzir conteúdo em um ritmo mais lento. O motivo? Nátaly havia decidido que produziria na velocidade da vida, e não na velocidade dos algoritmos. A escolha que poderia soar como negligência junto aos seus públicos, reflete, na verdade, uma nova forma de encarar o trabalho digital.

 

Vamos falar agora de outra  rede que uso muito: o Instagram.

Nessa onda de ir devagar ele tem sido o meu maior desafio.

É lá que as coisas acontecem muito depressa e preferencialmente ao vivo. Uso muito, claro, é meu trabalho, mas estou tentando educar quem me acompanha para que essas pessoas entendam que nem sempre a informação que elas querem (ou pensam que querem) estará ali em segundos.

Crédito da foto : Pete Linforth/Pixabay

Até porque, eu também preciso pensar nessa informação antes passa-las.

Percebo muito a necessidade disso principalmente nos stories e mais recentemente no Reels.

Se você fala que está fazendo um curso, por exemplo, em segundos chovem mensagens pedindo mais informações, pedindo para que tudo seja compartilhado rm tempo real, no momento em que está acontecendo.

Porém, nem sempre é possível

Muitas vezes, a informação precisa ser absorvida até mesmo pelo influenciador que você acompanha para que, aí sim, ele consiga comunicar da maneira correta.

Muitas vezes tenho a sensação de não conseguir viver o momento atual, se não estiver compatilhando ele, chega aser um vicio sureal.

 

Um dos clamores do slow blogging, se refere ao algoritmo das redes sociais. Entendidos como grandes vilões, os algoritmos são responsáveis, entra tantas coisas, por administrar a quantidade de conteúdo publicado nas redes sociais. A necessidade de postar com frequência absurdamente alta — caso contrário, o algoritmo deixa de exibir aos seguidores aquilo que foi publicado — e as mudanças repentinas nos algoritmos das redes sociais têm sido reclamações de diversos influenciadores.

O desejo por uma internet mais “lenta” tem sido gritado por diversos influenciadores e pesquisadores da área. O respeitado pesquisador do MIT, Jaron Lanier, acaba de publicar o livro “10 razões para abandonar as redes sociais”, ao mesmo tempo, o #detoxdigital já é hashtag conhecida de muitos frequentadores assíduos das redes.

Tomar de volta as rédeas da sua própria produção é um desejo desse período da “blogosfera”.

 

Blogar na velocidade da vida não é querer que vocês só engajem no meu conteúdo, mas é eu também poder me engajar com ele também. É ser honesta e compartilhar coisas que eu gostaria de consumir ou simplesmente compartilhar algo porque eu quero, sem estar presa a like, a engajamento, a números. Postar algo porque eu senti que é relevante ou porque eu tive vontade de postar. É seguir a sua verdade, no seu tempo, seja lá ele qual for, é manter a sanidade, manter o equilíbrio digital, é não se render ao monstro digital que as vezes parece que quer a sua alma.”

                                        Nátaly Neri, produtora de conteúdo digital.

 

Produzir conteúdo online já faz parte de mim, porém, o que quero é fazer de uma forma mais calma e mais responsável.

Não só pra mim, mas principalmente para quem me segue.

 

Fontes:

desancorando.com

karlalopes.com

meioemensagem.com

onstagram Monica Salgado

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