Versões falsas ou caseiras de álcool em gel não são eficazes no combate ao novo Coronavírus


 

É de conhecimento geral que uma das maneiras mais efetivas de prevenir a transmissão do novo Coronavírus é através da higienização das mãos com água e sabão ou, quando não se tem acesso a uma pia, com álcool em gel.

O problema é que, devido ao período de quarentena pelo qual estamos passando e o aumento na procura pelo produto, o álcool em gel está em falta na maioria dos estabelecimentos.

Como resultado, muitas pessoas estão tentando fabricar versões caseiras do produto, o que não é recomendado.  “Algumas receitas sugerem o uso do álcool líquido concentrado com gelatina incolor, gel de cabelo ou outras substâncias espessantes.

O problema é que, além de oferecerem risco de irritações cutâneas e acidentes domésticos como queimaduras, as receitas caseiras não garantem a concentração adequada de álcool para esse tipo de produto, não sendo então capazes de desestruturar as proteínas que revestem a parede celular do agente infeccioso”, alerta Luisa Saldanha, farmacêutica e diretora científica da Pharmapele.

E o mesmo alerta vale para as versões falsificadas do produto que vêm surgindo devido à baixa oferta de álcool em gel. “Além de ser um crime contra a saúde pública, o álcool em gel falsificado também não é eficaz na eliminação do vírus causador do COVID-19, pois, da mesma forma que as receitas caseiras, é geralmente feito com uma mistura de água, gelatina e um pouco de álcool para imitar o cheiro do produto original. Dessa forma, não possui a quantidade necessária de álcool para eliminar o vírus”, alerta a especialista. O grande problema é que, muitas vezes, não é fácil identificar se o produto é falsificado ou não. Em alguns casos, é possível notar que o produto é falso pela embalagem. Mas, na maioria das vezes, a falsificação é tão bem feita que o consumidor pode não perceber. “Por esse motivo, o ideal é fazer a compra do álcool em gel apenas em locais oficiais, como farmácias e supermercados, que respondem pela garantia do produto. Além disso, atente-se à presença do selo do Inmetro e do Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade (Sbac)”, recomenda.

Mas, se o álcool em gel está indisponível na maioria desses estabelecimentos e a versão caseira não é eficaz no combate ao vírus, como proceder? De acordo com Luisa, uma boa alternativa é recorrer às farmácias de manipulação, que, recentemente, obtiveram a liberação da ANVISA para produzir e comercializar o produto. “A produção da farmácia de manipulação, até o momento, ajudou muito a suprir a escassez de medicamentos e produtos necessários para enfrentarmos essa pandemia. Nós da Pharmapele, por exemplo, começamos a produzir em escala e temos abastecido muitos serviços médicos em todo o Brasil”, afirma a especialista.

E não há nem mesmo a necessidade de se deslocar até uma farmácia de manipulação para adquirir o produto. É possível comprá-lo, por exemplo, através do site da Pharmapele. “Disponível em duas versões, azul e transparente, o Álcool em Gel Hidratante tem 70% de álcool e conta com Aloe Vera em sua formulação, ajudando assim a prevenir o ressecamento das mãos”, afirma a farmacêutica. Em seu catálogo de produtos, a empresa oferece também um álcool específico para higienização de produtos eletrônicos. “O Álcool Isopropílico 75% tem uma estrutura química que dificulta a oxidação das peças dos eletrônicos ao mesmo tempo em que remove o perigo de contágio e transmissão do vírus”, destaca. E não se preocupe com a entrega. “Aumentamos o número de entregadores do delivery e todos foram orientados a higienizarem com frequência as mãos, os produtos, o baú da moto e a máquina de pagamento”, finaliza Luisa Saldanha.

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