Influenciadoras que inspiram mulheres com mais de 50 anos


Consuelo Blocker e Cris Guerra estão entre as referências quando assunto é moda e estilo de vida para as 50+ nas redes sociais

Acervo Petty Instituto / Divulgação
Cris Guerra é uma das mulheres que comanda o podcast “As Perennials”Acervo Petty Instituto / Divulgação

 ” Prestesa fazer 50 anos, a escritora Cris Guerra (@eucrisguerra) decidiu assumir os cabelos brancos. Os fios grisalhos que brilhavam quando a raiz crescia exerciam sobre a mineira um misto de fascinação e medo. Ao postar a primeira foto do novo visual, a influenciadora confessa que ficou apreensiva com a opinião do seus 86 mil seguidores. Insegurança que, hoje, se transformou em coragem para encarar a maturidade de frente.

– Achei que fosse ser muito criticada, mas não, fui só elogiada. Senti que tinha uma missão de encorajar as mulheres nesse sentido – destaca a autora de livros como Moda Intuitiva (2013) e Escrever uma Árvore, Plantar um Livro (2019). – Depois, fui percebendo que foi importante fazer isso antes dos 50. É como se estivéssemos nos escondendo da velhice o tempo todo, fugindo. Assumir os cabelos brancos aos 49 é ir me assumindo aos poucos.

A inquietação com o envelhecimento inspirou Cris e outras três mulheres a lançarem, no ano passado, o podcast As Perennials. O termo quer dizer o seguinte: são mulheres acima de 40 anos com uma mentalidade atemporal e em constante transformação, na mesma pegada das ageless (sem idade), tema que já inspirou uma reportagem da Revista Donna em 2018. E o retorno do público feminino para o novo projeto não poderia ser melhor, conta Cris:

– A mulher entre 40 e 55 anos se sentia órfã. Na rua, em Belo Horizonte, já sou reconhecida por ser integrante das perennials. É muito legal percebermos que elas estavam precisando dessa interlocução. Acho que estamos colocando o nosso envelhecimento à prova. Não estamos negando, mas procurando formas saudáveis de conviver com ele, ressignificá-lo. Envelhecer não é fácil, mas pode ter um lado legal. O mundo está questionando esses padrões.

– Desde o meu blog de moda, falavam que eu não usava maquiagem, das varizes da minha perna, depois me chamaram de velha. As pessoas se incomodam com quem aparece. Temos dificuldade de falar da morte, e é assim com o envelhecimento. É um jeito de não olharmos para a finitude da vida – explica a influencer. – As mulheres precisam tentar mudar pequenas coisas estabelecidas que não foram escolhas delas, nem que seja para experimentar. Não quero mais fazer a unha, pintar o cabelo, por exemplo. Temos que identificar quais são os nossos desejos. Quando descobrimos, ficamos poderosas. 

“Cada fase é sensacional”

Fábio Audi / Divulgação
Consuelo Blocker tem 300 mil seguidorasFábio Audi / Divulgação

Outro nome referência em maturidade sem tabus é Consuelo Blocker (@consueloblocker). Em seu perfil no Instagram, a filha de Costanza Pascolato mostra seu dia a dia na Itália, dá dicas de maquiagem e moda, inspirando as 300 mil seguidoras com seu alto-astral. 

Há seis anos, causou fervor nas redes sociais ao posar de lingerie aos 50. A influencer é taxativa: “No Brasil, não é ruim envelhecer, é errado”.

– É um país muito sensual, quente, usamos pouca roupa, a sensualidade é importante. Não é porque a mulher envelhece que ela é menos sensual. Mas tendemos a nos sentir assim, pelos hormônios e pelas pressões. 

Não é porque a mulher envelhece que ela é menos sensual. Mas tendemos a nos sentir assim, pelos hormônios e pelas pressões”.

CONSUELO BLOCKER

A bandeira do direito de envelhecer como quiser veio por tabela, conta Consuelo. Seu maior lema é ser feliz em qualquer idade. Bem-resolvida, ela sabe que sua geração precisa se libertar da busca pela juventude a qualquer custo. 

Envelhecer não é fácil, mas pode ser mais leve e sem cobranças:

– Temos que nos sentir no direito de envelhecer. Não é só bom porque não morremos ainda, é porque cada fase da vida tem algo sensacional. Ter sabedoria, ter netos e ter criado uma família gera um estado intelectual interessante. Não tem fórmula para isso, temos que amar a vida todos os dias.

Enquanto no Brasil ainda há poucas influencers maduras, fora do país há cada vez mais bons exemplos para seguir.

Já a jornalistaAlyson  Walsh, 56, sempre circulou no mundo da moda e também lançou sua própria plataforma, aThat Is Not My Age. ”

 Adoro a Cris e a Consuelo que ilustra,m este post e estão entre muitas outras, acima dos 50.

Conheci as duas e sou muito fã da mãe da Consuelo, Constanza Pascolato, que aos 80 me encanta e influencia.

Um exemplo a ser seguido.

Vou dar aqui meu testemunho pessoal.

Iniciei meu blog em 2011 aos 42 anos, quando só garotas na faixa dos 20 se sobressaiam.

Não me importei com isso e segui em frente fazendo o que eu gosto, ainda que criticada por algumas amigas da minha idade que prvavelmente não tiveram “coragem ” de fazer o mesmo.

Hoje vejo que tem públoco para todas as idades e não pretendo parar tão cedo.

Continuo realizando sonhos que demoraram para acontecer, como participar de um programa de TV por exemplo.

Acredito que tudo acontece no tempo certo, o tempo de DEUS, independentemente da   data que consta em nosso  nosso RG.

Siga em frente sem se importar com ela.

Fica a dica.

 

 
 

FONTE:

 
https://gauchazh.clicrbs.com.br/

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